12.9.09

Numa noite chuvosa de setembro o telefone toca:

-Alô?
-Alô? Oiee Binha!
-Oi Tia.
-Tudo bom? Cadê sua mãe?
-Foi na casa de minha madrinha.
-Ah, eu to ligando pra lá ninguém atende! Será que saíram?
-Deve ter saído.
-Ah... sabe que é, a fulana, a filha de sicrana quer ir aí fazer uma reza pra sua mãe!
-hum...
-Ela é dá Igreja universal, mas pra Deus num tem isso não é? Não importa se eles estão roubando e tal, o importante é a reza.
(Aí minha prima que era pagodeira depois entrou na Igreja universal e virou evangélica fervorosa, gritou lá do outro lado da linha: Num roubou nada! O cara que deu o dinheiro porque quis!)
Depois de esperar terminar a pequena discussão entre ela e minha tia:
-Viu Binha, fale com sua mãe pra fulana ir aí fazer a reza.
-hum... ta, eu falo.
(Depois de ouvir ela falar sobre o caso completo de Edir Macedo e se defender dizendo que a fulana queria fazer a reza mas não tinha nada a ver, a conversa terminou.
-(...) Tá Binha, não te empato mais não. Beijos.
-Beijos Tia. Tchau.

2 comentários: